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quinta-feira, 3 de junho de 2010

The Walking Dead


The Walking Dead ou Mortos Vivos é uma publicação mensal publicada originalmente pela Image Comics desde 2003 e ainda sem conclusão, aqui no Brasil está sendo distribuída pela HQM Editora.
Criada e escrita por Robert Kirkman ( Invencible , Marvel Zombies), e desenhada por Tony Moore, que a partir do número 7 foi substituído por Charlie Adlard(Savage, Batman: Dark Knights, etc). Mudança que foi bem vinda, nenhum traço radical foi alterado nos personagens, mas a clareza e a forma de desenhar de Adlard, usando um P&B mais definido, conseguiu transmitir um brilho maior na HQ, diferente do P&B com mais tons de cinza que Moore usava.

A história conta sobre o policial Rick Grimmes,que em um tiroteio é atingido e após ficar um bom tempo em coma, acorda em um hospital sozinho e descobre que todos estão mortos, mas não totalmente, eles viraram zumbis, e que aparentemente o mundo todo está assim. Rick parte em busca de sua família e acaba se tornando o líder de um grupo de sobreviventes que vaga pelos Estados Unidos, conforme a história se passa Grimmes sente o peso da responsabilidade de decidir sobre a segurança dessas pessoas.
Na busca por um lugar seguro, Grimmes e seu grupo encontram vários lugares que outras pessoas já estabeleceram suas moradas, umas seguras e outras apenas uma ilusão de segurança, só que a tentativa de se ter que conviver com pessoas que nunca se conhecerão e que estão totalmente abaladas psicologicamente é uma questão mais difícil que todos pensavam. Conforme o tempo passa, eles aprendem a conviver com a perca de amigos e parentes, por mais difícil que seja, e também que o mundo atual é somente para os fortes.

Sim, de certa forma se parece com todos os outros clichês que envolvem zumbis, a diferença é que em nenhum momento a história se concentra em como surgiram os zumbis ou nos ataques dos quase-mortos, mas sim nas relações entre os personagens, nas atitudes desesperadas de sobrevivência, nos atos extremos que os humanos podem chegar, e na tentativa em manter a sanidade enquanto tudo se torna caos e em como alguns se entregam aos instintos selvagens na tentativa de sobreviver.
Walking Dead é uma HQ que te dará sentimentos de compaixão e ódio, te fará ficar emocionado, abalado e muitas vezes enojado, boa parte mais pelas atitudes que as pessoas tomarão. È algo que vale muito a pena ler, e para um fã de estórias de zumbis não pode faltar.

Atualmente está na 70° publicação nos Estados Unidos, no Brasil já tem a 4° edição contendo os números de 19 a 24, chamado de Desejos Carnais, uma ótima aquisição contendo 148 páginas e capa dura.
Claro que para quem quiser procurar pela Internet a fora, encontrará algumas versões traduzidas que valem à pena baixar, mas só vai segurar um pouco o desejo de ter essas versões capa dura.

“Os bons filmes de zumbis mostram quanto somos terríveis, nos fazem questionar nossa posição na sociedade... e a posição da nossa sociedade no mundo. Nas entrelinhas, sempre há algum comentário social e preocupação maior.”

-Robert Kirkman

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domingo, 20 de setembro de 2009

Exterminador do Futuro 4: A Salvação


Título original: Terminator: Salvation
País de origem: EUA
Ano: 2009
Gênero: Ação/Guerra/Ficção Científica
Duração: 115 minutos
Distribuidora: Columbia
Direção: McG
Roteiro: John D. Brancato e Michael Ferris
Elenco: Sam Worthington, Christian Bale, Moon Bloodgood, Anton Yelchin, Bryce Dallas Howard e Common.


Exterminador do Futuro: A Salvação é a continuação da saga que começou em 1984 e conta a história de John Connor (Christian Bale de Batman: O Cavaleiro das Trevas) desde antes do seu nascimento até que ele se torne o líder da Resistência contra as máquinas, que, lideradas por um programa chamado Skynet, assumiram o controle do planeta em um futuro pós-apocalíptico.
Em 2018 John ainda não se tornou o líder como foi anunciado nos primeiros filmes da série The Terminator(1984), Terminator 2: Judgement Day(1991) e Terminator 3: The Rise of the Machines, mas já tem forte influência sobre todos os que lutam na Resistência.


O marco dos filmes anteriores, que era a volta dos personagens aniquiladores e salvadores ao passado, não ocorre dessa vez, deixando saudade nos espectadores das histórias habituadas no presente.
Para a alegria dos saudosistas esse filme vem cheio de referências aos antigos, com as frases clássicas “Come with me if you wanna live”, “ I’ll be back”. A música “You Could Be Mine” também é tocada rapidamente em determinado ponto do filme. Das frases, faltou apenas a mais lembrada de todas: “Hasta La Vista, Baby!”, o que nos faz suspeitar que talvez apareça na continuação de 2011, já confirmada com Bale no papel principal e McG na direção.
John Connor sai praticamente de cena, sendo que a história toda se passa em torno de Marcus Wright (Sam Worthington), um ex-condenado à morte em 2003 que acorda no futuro e conhece Kyle Reese, perseguido pela Skynet por ser nada mais, nada menos que pai de John Connor (ele seria enviado ao passado onde conheceria Sarah Connor).
Reese é capturado por Exterminadores, e Connor e Marcus, depois de se desentenderem algumas vezes, partem para resgatá-lo e testar uma freqüência de ondas de rádio que possivelmente desligaria toda a Skynet.
Bale não foi uma das melhores escolhas para interpretar John Connor, ele não passa a confiança de um comandante, e por vezes não tem as atitudes de alguém que foi pré-destinado a comandar. Já Kyle Reese acaba sendo um personagem que não foge muito da linha dos equivalentes nos outros filmes, o que, nesse caso, é bom. Interpretado por Anton Yelchin, ele consegue mostrar com franqueza a adoração e esperança que Kyle deposita em Connor.
O Personagem de Worthington é o mais interessante do filme. O único que ainda não conhecíamos anteriormente e por isso permanece sendo um enigma até boa parte do filme, nos proporcionando um final surpreendente.
Esperamos um bom tempo para ver John Connor comandando sozinho a Resistência e transformando-se no personagem que os outros filmes anunciaram que seria, mas ainda não é em A Salvação que isso acontece.
A participação rápida do T-800, com o corpo de Roland Kickinger e rosto de Arnold Schwazenegger inserido digitalmente, aumenta ainda mais a nostalgia, sendo seu aparecimento a parte onde há o maior número de conexões com os outros filmes.
Em resumo, A Salvação é repleto de explosões, perseguições, novas tramas, personagens e robôs, como a moto exterminadora e até mesmo um robô gigante e outro meio humano. O filme só peca realmente quando tenta interligar sua história à dos outros da franquia

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nascido Para Matar[1987]


Nascido Para Matar
(Full Metal Jacket, 1987, Inglaterra, 116 min)
Gênero: Drama
Direção: Stanley Kubrick
Elenco: Matthew Modine, Adam Baldwin, Vincent D’Onofrio, R. Lee Ermey, Dorian Harewood, Arliss Howard
Extras: Comentários em áudio (em inglês), dos atores Lee Ermey, Vincent D´Onofio, Adam Baldwin e do critico Jay Cocks; trailers e making of


Nascido Para Matar ou, no original em inglês, Full Metal Jacket (referência ao tipo de munição usada no Vietnã) é um dos mais histéricos e desequilibrados filmes de Kubrick.
Pode ser dividido em duas partes sob o ponto de vista do soldado Joker (Matheew Modine).
A primeira metade mostra o treinamento militar dos jovens americanos que se inscreveram para serem dos Fuzileiros Navais: a humilhação do treinamento militar e a desumanização dos recrutas sob o comando do Tenente Hartman (Lee Ermey), que tenta a todo custo transformar os soldados em máquinas de matar...


O alvo principal do Tenente Hartman é o soldado Pyle (Vincente D’Onofrio), alvo de constantes agressões verbais e físicas deixando-o realmente enlouquecido. Suas expressões em momentos de insanidade chegam ser assustadoras.

A segunda metade mostra o soldado Joker já formado e trabalhando para o jornal militar. Nunca tendo estado em um combate, ele inventa fatos para motivar os soldados que já questionam o porquê de estarem combatendo.
Em frases como essa:

“Ajudamos os Vietnamitas porque dentro de cada um há um americano querendo sair”

Podemos perceber que o patriotismo americano é transmitido claramente de forma exacerbada, havendo momentos em que podemos compará-lo facilmente ao ufanismo nazista do período da 2° Guerra Mundial.

Em entrevistas durante o filme são mostradas algumas opiniões dos soldados sobre a guerra. Eles questionam o porquê de tanta resistência da parte do povo vietnamita, sendo que as forças armadas supostamente estariam ali para libertá-los. Há também o questionamento de se é correto os Estados Unidos intervirem militarmente no Vietnã.

As locações fogem um pouco das habituais, mostrando um Vietnã que não estamos acostumados a ver: campos abertos, cidades destruídas em vez de selvas fechadas como as de Platoon ou Rambo.

Nascido Para Matar foi inspirado no livro de Gustav Hasford, Short Timers e foi indicado ao Oscar para Melhor Roteiro Adaptado.
Um filme para quem gosta de guerra e não tem medo de sensações reais.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Grindhouse - Planet Terror[2007]


Elenco: Freddy Rodriguez, Rose McGowan, Marley Shelton, Michael Biehn, Bruce Willis, Josh Brolin, Naveen Andrews, Michael Biehn, Stacy Fergunson.
Direção: Robert Rodriguez
Gênero: Terror/Ação
Distribuidora: Europa Filmes
Estreia: 09 de Novembro de 2007


Grindhouse – Planet Terror é a segunda parte da parceria entre os diretores norte-americanos Quentin Tarantino (Kill Bill) e Robert Rodriguez (Sin City).
Tarantino escreveu e dirigiu Death Proof este lançado como a primeira parte e Rodriguez, Planet Terror, a segunda. O projeto foi feito para celebrar os filmes do gênero “Exploitation”, filmes que tinham um conteúdo considerado inapropriado pra época e que não podiam ser exibidos em uma sala de cinema normal. Os filmes mostram a intenção da dupla em levar a sensação de se assistir a filmes de terror produzidos nos anos 70, com falhas, sujeiras e riscos na imagem, alguns chiados no som e em um momento até uma simulação de fita queimada.
A história é simples e junta muitos elementos de bons filmes.

Soldados mercenários, desastre químico que geram zumbis, lindas mulheres e super matadores. O interessante é que mesmo tendo toda a ação não deixa de fora algumas piadinhas e muito suspense, deixando claro que é um filme de terror.

Tudo que os pais da época não queriam que seus filhos tivessem acesso e os jovens ansiavam em ver é mostrado. Começando com uma dançarina de boate e personagem principal, Cherry (Rose McGowan), que fariam muitos “suarem”. Tiros e muito sangue são constantes, como um bom Exploitation deve ser.
Não se sabe muito sobre os personagens, em 90 minutos de filme não da para abordar bem a história, mas o ideal do filme não é mesmo histórias complexas, é apenas divertir quem assiste. Deixando assim o filme de forma que você não consegue adivinhar o final ainda no início do filme.
Algumas cenas do namorado de Cherry, El Wray (Freddy Rodríguez), conhecido como o cara que nunca errou um tiro é de tirar o fôlego.
O elenco também conta com Bruce Willis fazendo o papel de um líder militar contaminado por um gás que transforma as pessoas em zumbis se não for usado constantemente. E Naveen Andrews (o Sayid de Lost) como o cientista que faz com que o gás escape.
Os personagens aparecem em locais diferentes, se juntando e formando um grupo de sobreviventes tendo que lutar contra as criaturas e ainda contra os criadores.
Muitas coisas inusitadas marcam quem assiste como a famosa perna-metralhadora.
Quentin Tarantino além de parceiro ele faz parte da produção e até faz uma ponta como um militar maníaco. O filme conta também com a presença de Tom Savini, responsável pela criação da maquiagem e efeitos especiais mais originais e incríveis de alguns dos melhores clássicos dos últimos 30 anos.
Foram gastos milhões de dólares para deixar o filme com cara de filme de baixo orçamento. Um esforço que valeu a pena.
Divertido e despretensioso, que se pode ser assistido várias vezes, Grindhouse é um filme de se assistir em uma noite em que não temos nada para fazer e o melhor é botar um pouco de emoção no DVD.

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